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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

tartaruga-de-pente

Tartarugas da espécie Eretmochelys imbricata são conhecidas como tartaruga-de-pente ou tartaruga-verdadeira, considerada a mais tropical de todas as tartarugas marinhas devido a sua distribuição geográfica. Esta espécie pode chegar a pesar em torno de 80 kg. O nome tartaruga-de-pente foi dado em razão da fabricação de pentes, armações de óculos e outros artefatos com o casco da tartaruga.
tartaruga de penteA carapaça possui 4 pares de placas laterais imbricadas (sobrepostas), sua coloração é marrom com manchas amareladas e seu ventre possui a coloração amarelo claro, sua cabeça possui 2 pares de placas pré-frontais e 3 pares de placas pós-orbitais; seu casco pode chegar a 100 cm de comprimento em média.
Sua distribuição está entre as regiões do Atlântico Central e do Indo-Pacifico, são encontradas também nas áreas de desova que ficam perto de recifes de corais e dispersas em praias da Península de Yucatan (México), em ilhas do Caribe, Indonésia e em ouras ilhas do Pacífico e Índico; já no Brasil podem ser encontradas no litoral norte da Bahia, Rio Grande do Norte e há ocorrências esporádicas no Espírito Santo, Sergipe e Ceará.
Quando filhotes, vivem em associação com bancos de algas do gênero Sargassum, podendo também sealimentar de pequenos crustáceos. Parte de sua fase juvenil desta espécie é onívora, durante este período sealimentam de ovos de peixes, cnidários, moluscos, ouriços e corais. Juvenis maiores e adultos possuem o bico córneo mais desenvolvido, por este motivo sua dieta alimentar passa a ser mais especializada, podendo ingerir esponjas.
Normalmente a E. imbricata apresenta alta fecundidade – em cada postura realizada pelas fêmeas são depositados nos ninhos de 120 a 130 ovos, e podem realizar várias posturas por temporada reprodutiva. O intervalo entre as temporadas reprodutivas é de aproximadamente 2 anos e 11 meses. Como em todas as espécies de tartarugas marinhas, a mortalidade de filhotes e juvenis é alta, sendo que a cada 1.000 ovos apenas um ou dois filhotes conseguem sobreviver até a fase adulta.
Assim como na maioria das espécies, as principais ameaças são as constantes descaracterizações dos habitats, pescaincidental e poluição dos ambientes marinhos. A urbanização demasiada na linha costeira onde há desovas da espécie gera grandes problemas como fotopoluição, predação por animais domésticos e alteração das características naturais das praias de desovas. A poluição dos oceanos gera grandes problemas devido a ingestão de resíduos sólidos que acarretam o risco de doenças e até mesmo a morte destes animais.

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